Plano de saúde cobre implante contraceptivo?

plano de saúde cobre implante contraceptivo

21 de julho de 2023

Plano de Saúde

Cada mulher é única e possui necessidades particulares. Quando se trata de métodos contraceptivos, várias características influenciam na escolha pelo melhor método, como o perfil, a rotina e o gosto particular de cada uma.

O implante contraceptivo pode ser a melhor escolha para mulheres em diferentes idades, pois contribui para evitar uma gravidez não planejada e todas as consequências que ela pode causar.

Daí vem a pergunta, será que plano de saúde cobre implante contraceptivo? 

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O que é implante contraceptivo?

O implante contraceptivo ou implante hormonal é uma pequena cápsula que é inserida no braço da mulher, para que possa liberar os hormônios diretamente na corrente sanguínea. O dispositivo parece um palito de fósforo, com cerca de 4 cm de comprimento e 2 mm de espessura.

Também conhecido como implanon, sua eficácia é superior a outros métodos contraceptivos como ligadura de trompas uterinas, anticoncepcionais orais e até mesmo ao DIU (dispositivo intrauterino).

Este método vem ganhando cada vez mais popularidade, devido a sua efetividade e simplicidade, já que não incomoda fisicamente e não demanda uso diário. É seguro, de longa duração e reversível. 

Como funciona o implante contraceptivo?

Esse chip anticoncepcional possui o hormônio etonogestrel (progesterona) que é liberado diariamente em pequenas quantidades e então absorvido na circulação sanguínea. Este hormônio bloqueia a ovulação e altera o muco de dentro do útero. Desta forma, ele impede a entrada do espermatozoide e a fecundação, evitando a gravidez. 

Quanto tempo dura o implante contraceptivo?

A ação média do implante contraceptivo é de até 3 anos. De fácil inserção e remoção, pode ser retirado caso a mulher tenha a vontade de engravidar, pois o retorno da fertilidade ocorre rapidamente após a remoção. Se a mulher desejar continuar com este método contraceptivo após 3 anos, é possível realizar a troca imediata. 

Para quem o implante contraceptivo é indicado?

Mesmo sendo considerado um dos melhores métodos anticoncepcionais no momento, todas as opções disponíveis, até mesmo as consideradas definitivas, possuem taxas de falha. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, procure seu ginecologista para entender qual o método mais indicado para o seu caso.

O procedimento é feito em consultório médico com anestesia local, é extremamente rápido e indolor. Possui eficácia de 99%, por isso, cada vez mais as mulheres buscam saber se esse implante hormonal é coberto pelo plano de saúde. Seu uso é indicado para quem:

  • Esquece ou não quer realizar controle diário, semanal ou mensal de outros métodos, como o contraceptivo oral;
  • Tenha contraindicação de uso para anticoncepcionais à base de estrógeno, uma vez que seu princípio ativo é a progesterona;
  • Sofre mensalmente com sintomas da tensão pré-menstrual;
  • Pós-parto em fase de amamentação (e após o puerpério) para não prejudicar a produção de leite.

Quem não pode usar implante contraceptivo?

Existem contraindicações para pessoas que não podem colocar os implantes hormonais como, por exemplo, quem teve ou tem câncer de mama, diabetes, tuberculose, trombose ou possui pressão alta), com doença hepática grave ou com alergia aos componentes do produto. Além disso, o chip é contraindicado em mulheres grávidas ou que apresentem sangramento vaginal sem investigação.

É importante saber que, antes de decidir fazer o implante, você precisará passar em um ginecologista para fazer exames de sangue e todos os outros que ele solicitar. Esse passo é extremamente necessário e essencial para que o implante não seja colocado e o corpo rejeite, pois isso poderia causar muitos problemas. 

Quais as vantagens do implante contraceptivo?

Além do longo tempo de duração e o fato de ser um método prático, o chip contraceptivo apresenta a possibilidade de ser usado como tratamento para dismenorreia (cólica e outros desconfortos na menstruação), além de ser liberado para mulheres que estão amamentando.

Além dessas, outras vantagens são:

  • Prevenção da gravidez ectópica (gestação do óvulo fora do útero);
  • É o método anticoncepcional mais seguro e de maior eficácia (taxa de falha de 0,05%);
  • Longa duração (3 anos);
  • Redução da tensão pré-menstrual;
  • Redução do fluxo menstrual, ideal para mulheres com fluxos intensos;
  • Alternativa para o uso do estrógeno, visto que muitas mulheres não podem realizar o uso de anticoncepcionais à base desse hormônio;
  • Não afeta o sistema gástrico e hepático;
  • Reversível (após sua retirada, a mulher passa a ovular normalmente);
  • Prático (inserção no próprio consultório com anestesia local). 

Quais os efeitos colaterais do chip anticoncepcional?

Houve relatos de alguns efeitos colaterais como: irregularidade menstrual, dores de cabeça, dores nas mamas, acne e retenção hídrica. A irregularidade menstrual, quando ocorre, costuma ser o efeito adverso que mais incomoda a mulher.

Já os sintomas como dores de cabeça, dores nas mamas, acne e retenção hídrica geralmente são transitórios e melhoram após 3 meses da inserção do implante. 

Implante anticoncepcional é a mesma coisa que chip da beleza?

Não! O chip da beleza é o nome popular dado para o implante hormonal de gestrinona. Seu efeito como anticoncepcional não é validado no Brasil, pois não foi testado para esta finalidade até o momento. Além disso, os órgãos competentes do governo não recomendam o uso desse chip. 

Quanto custa para colocar o implante anticoncepcional?

Atualmente, somente o custo do dispositivo anticoncepcional gira em torno de R$ 900 reais, em São Paulo. Já o valor para a inserção do implante que é feito por um ginecologista depende de cada médico. 

Plano de saúde cobre implante contraceptivo?

O implante contraceptivo não está previsto como um procedimento da ANS.

Isso não significa que o plano de saúde não cobre implante hormonal. Para saber se plano de saúde cobre chip anticoncepcional, vai depender do tipo de plano e da operadora.

Quais métodos contraceptivos o plano de saúde cobre?

Como nem todo plano de saúde cobre implante hormonal, fizemos uma lista com os métodos anticoncepcionais cobertos pelo plano de saúde. O DIU é coberto por plano de saúde.

É um dispositivo que tem formato de Y e é colocado dentro do útero, liberando substâncias que tornam o útero um ambiente hostil aos espermatozoides, impedindo as células masculinas de fecundarem o óvulo.

Já a laqueadura (corte das tubas uterinas), é outro método contraceptivo coberto pelo plano de saúde. Com ela, o caminho que os espermatozoides fariam até o óvulo, fica interrompido. Esse método é considerado mais radical e definitivo.

Para saber mais sobre coberturas de planos de saúde, entre em contato com um corretor especializado da Rotta Seguros.

 


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