Plano de saúde cobre fertilização in vitro?

plano de saúde não cubra inseminação in vitro

24 de maio de 2023

Plano de Saúde

Ter um filho é o sonho de vida de muitas pessoas, mas infelizmente em muitos casos algumas questões de saúde podem impedir a gravidez e é aí que entram os tratamentos de reprodução assistida.

Até para casais homoafetivos, por exemplo, a inseminação artificial é a primeira alternativa que vem em mente. Como sabemos, esses tratamentos possuem um custo bastante elevado.

Daí surge a questão: plano de saúde cobre fertilização in vitro?

A possibilidade de fazer esse tratamento é considerada a principal alternativa para aumentar as chances de gravidez, pois possui alta eficiência e poucos efeitos colaterais. Porém, também tem altos custos o que acaba desanimando muitas pessoas, pois nem todo mundo consegue bancar esse tratamento e por isso muita gente quer saber se algum plano de saúde cobre fertilização in vitro. 

Há diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial?

A principal diferença é que na inseminação artificial os espermatozoides são introduzidos diretamente no útero da mulher, para que encontrem o óvulo e o fecundem. Já na fertilização in vitro ou FIV, um único espermatozoide é selecionado e injetado dentro do óvulo, depois é fecundado em laboratório e transferido ao útero. 

Qualquer mulher pode fazer a inseminação artificial ou fertilização in vitro?

A FIV atende a um número maior de problemas relacionados à infertilidade, especialmente os mais graves. Quando a paciente tem obstruções ou problemas na tuba uterina que impedem o encontro do espermatozoide com o óvulo. Nesse tipo de caso, a fecundação precisa ser realizada em laboratório.

Já a inseminação intrauterina facilita o encontro do espermatozoide com o óvulo. É recomendada quando o volume ou a concentração de espermatozoides do homem é levemente alterado, quando a mobilidade dos gametas decresce ou quando o muco cervical se torna hostil aos espermatozoides.

No caso da infertilidade feminina, a principal indicação é quando há distúrbios leves na ovulação, que podem ser corrigidos por medicamentos.

Ambos os tratamentos são indicados nos seguintes casos: para quem possui dificuldade para engravidar ocasionada por falência ovariana precoce; endometriose; perda gestacional recorrente; fatores genéticos e imunológicos; baixa produção de espermatozoides; e homens vasectomizados.

Os tratamentos também podem ser feitos com espermatozoides provenientes de bancos de doação, principalmente quando a mulher não tem parceiro, quando o parceiro não possui os gametas, quando o casal é homoafetivo ou por pessoas sem problemas de saúde aparentes, mas que não conseguem engravidar.

Qual o melhor tratamento: inseminação ou fertilização?

Para atingir a fecundação, a FIV alcança melhores índices de sucesso quando comparados à inseminação artificial. Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou o limite de transferência de quatro embriões para o útero ou conforme a idade da paciente. Até 35 anos, podem ser transferidos até dois embriões. Já entre 36 e 39 anos, no máximo três. E, com 40 anos ou mais, a transferência pode ser de quatro embriões.

Há ainda a vantagem de que pode ser feito o congelamento dos demais embriões excedentes, que não foram transferidos. Para isso, é necessário que tenham boa qualidade, para que a mulher não precise enfrentar o processo de retirada dos óvulos novamente quando desejar uma segunda gravidez ou realizar novamente outra tentativa.

A inseminação artificial é mais barata por ser um procedimento mais simples, realizado no próprio consultório e sem anestesia. O tratamento é indolor e dura poucos minutos, sendo que a mulher pode voltar às suas atividades cotidianas em seguida.

Apesar do custo mais baixo, o método não atende a todos os casos de infertilidade. Sendo assim, há prós e contras tanto na inseminação quanto na fertilização, cabendo ao médico escolher a mais indicada ao paciente. 

O plano de saúde cobre reprodução assistida?

Diante dessa realidade muitos casais se perguntam se plano de saúde cobre tratamento de infertilidade. No entanto é preciso ter os pés no chão e entender que o simples fato de ter um convênio médico não garante a realização do procedimento.

De acordo com as normas estabelecidas pela ANS, nenhum plano de saúde cobre inseminação artificial, mas caso a mulher tenha interesse em realizar a FIV, vale consultar a operadora para saber quais são os procedimentos cobertos.

Como o custo de todo o tratamento de uma fertilização in vitro é, normalmente, bastante alto, muito provavelmente um plano de saúde básico não irá oferecer esse tipo de cobertura. E mesmo aqueles com uma cobertura mais abrangente costumam não trabalhar com essa possibilidade. 

Quanto pode custar uma inseminação artificial?

De acordo com a média do mercado de clínicas de reprodução assistida, é possível realizar o tratamento de inseminação sem a inclusão dos medicamentos, por valores que variam de R$ 2.500 a R$ 3.000.

Como se pode perceber, é um processo relativamente acessível, principalmente quando comparado com a fertilização in vitro, que chega a custar R$ 20 mil.

Até a data da publicação desse texto, pesquisamos no mercado de planos de saúde e não localizamos nenhum plano de saúde cobre inseminação artificial. 

A importância de observar o contrato e as coberturas

Para não ter problemas com a operadora sobre fertilização in vitro plano de saúde cobre, é fundamental observar atentamente o contrato do plano e todas as suas coberturas. Esse cuidado é importante para escolher o melhor plano de saúde para cada tipo de necessidade.

É possível saber se o plano de saúde cobre tratamento de fertilização antes de assinar o contrato, consultando a operadora e seu corretor de confiança sobre a possibilidade da cobertura da FIV, evitando assim mal-entendidos.

Converse com um corretor da Rotta e tire todas as suas dúvidas sobre qual plano de saúde cobre inseminação artificial. 

Por que é importante ter um convênio médico em casos de reprodução assistida?

Ainda que muitos planos de saúde não cubram a FIV, existem exames médicos muito importantes para o diagnóstico da infertilidade que são cobertos por uma boa parte dos convênios.

Da mesma forma, é solicitado pelo médico especialista em reprodução uma série de exames que podem estar dentro do rol de cobertura do plano de saúde. A vantagem é que, apesar de a paciente não ter a cobertura do processo de fertilização in vitro especificamente pelo plano de saúde, muitas das análises que antecedem o procedimento podem ser feitas pelo convênio e gerar uma boa economia de dinheiro. 

Vantagens de ter um plano de saúde ao planejar a gravidez

Para as mulheres que desejam engravidar através de um processo de fertilização, as vantagens de ter um plano de saúde, mesmo que seja sem a cobertura da FIV, são muitas.

Além disso, ter um bom plano de saúde garante que a mulher realize o acompanhamento de sua gestação com muito mais tranquilidade e segurança.

Ainda que o plano de saúde não cubra inseminação in vitro, é preciso considerar ainda que no momento do parto, a futura mamãe estará amparada por um atendimento de qualidade, considerando a internação e o momento de dar à luz.

Depois que o bebê nasce, continuará valendo a pena poder contar com o excelente suporte de um bom convênio médico para cuidar da saúde da mamãe e do recém-nascido, que sempre exigem muitos cuidados.

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